sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Covardia: Rosinha pode prejudicar mais de cinco mil pacientes do SUS


A prefeita de Campos, Rosinha Garotinho, decidiu suspender o repasse de verbas do SUS destinado ao atendimento de pacientes que passam por tratamento de câncer e de hemodiálise e são atendidos pelo Grupo IMNE. Com esta decisão, mais de cinco mil pacientes de alta complexidade podem deixar de receber os atendimentos adequados. A ordem teria partido do secretário de Governo da Prefeitura de Campos, Anthony Garotinho. As dívidas da Prefeitura com o Grupo IMNE já ultrapassam a marca dos R$ 3 milhões.

A Prefeitura de Campos repassa a várias unidades a verba que vem do governo federal e também faz o repasse municipal – que sai diretamente dos cofres da Prefeitura. A verba federal vem direcionada para cada unidade específica e é obrigação do governo municipal fazer este repasse. Já o repasse da verba municipal deixou de ser feito desde julho de 2016 apenas para o Grupo IMNE, enquanto todas as outras unidades da rede contratualizada receberam.



“Recebemos a informação de uma fonte, que ocupa um cargo de alto escalão no governo municipal, de que Garotinho mandou cortar o complemento municipal e que até o repasse federal deixará de ser feito até o final do governo Rosinha. A questão é que as verbas federais são carimbadas e não cabe ao governo municipal decidir isso. A Prefeitura reter uma verba que é destinada para o tratamento de hemodiálise e câncer é muito sério”, informou o médico e diretor do Grupo IMNE, Diogo Neves.


Ainda segundo Diogo, como consequência da suspensão dos pagamentos, o atendimento a estes pacientes pode ser interrompido. “Nós não temos condições de arcar com tratamento de alto custo, se nós continuarmos sem receber as verbas. São pacientes em acompanhamento, tratamento e que fazem vários exames. A gente procura não alarmar os pacientes e dar o atendimento necessário, mas os tratamentos de câncer e hemodiálise são caros e a gente já está segurando esta situação há dois meses”, explicou o diretor.

Terceira Via.

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