segunda-feira, 21 de setembro de 2015

A vocação de Rosinha NÃO é educar


Na semana passada a creche Stiac, situada na rua Dr. Siqueira nº 111, foi interditada pela Justiça. A decisão foi do magistrado da Primeira Vara Cível de Campos, Ralph Manhães, atendendo a uma promoção do Ministério Público Estadual, após provocação do Conselho Tutelar.

A creche tem aproximadamente 180 alunos, 22 professores, oito auxiliares, duas cozinheiras e duas assistentes de serviços gerais e atende crianças de zero aos três anos.

Segundo informações, o Conselho Tutelar fiscalizou a creche, reuniu fotos, entrevistas com professores e auxiliares e produziu farto material que foi enviado ao Ministério Público.

O processo referente ao caso da Creche Stiac tramita na Promotoria da Infância e Juventude sob os cuidados da Promotora Anik Assed.

Além da triste constatação de ter uma escola pública municipal fechada por descaso governamental, o que impressiona é que após a divulgação, com exclusividade pelo "Blog do Cláudio Andrade" e pelo Jornal Terceira Via, a Secretaria de Educação se mobilizou.

A creche será transferida para as proximidades do Jardim São Benedito e funcionará onde estava instalado um antigo curso de inglês.

Impressionante é constatar que se não houvesse o vazamento das informações sobre a interdição do Stiac, o governo ficaria fazendo ‘vista grossa’ sobre esse aterrador exemplo de má administração.

Ontem, em meu programa radiofônico “Conexão Cláudio Andrade” vários ouvintes fizeram denúncias sobre outras escolas que se encontram em situação similar, como a Arthur Costa e Silva e a Dr. Luis Sobral.

O caso Stiac é um exemplo clássico de que a prefeita Rosinha não tem nenhuma vocação para administrar o setor de educação do município de Campos.

Hoje, enquanto você lê essa coluna, a Escola Municipal Santo Antônio, na Rua de mesmo nome, no Jardim Carioca, estará fechada, pois um problema hidráulico não foi resolvido, uma vez que a empresa encarregada não recebe há meses da Prefeitura de Campos.

São 400 alunos, dos quatro aos doze anos, que irão estar fora das salas de aula pela falta de zelo da prefeita Rosinha com o corpo discente de nosso município.

As escolas estão entregues, pois muitas não contam com porteiros, vigias e diretoras. Segundo testemunhos nas redes sociais, não há merenda de qualidade e muitos alunos ainda não sabem ler nem escrever de forma correta, mesmo já estando em períodos avançados.

O plano educacional implantado pela prefeita Rosinha é caótico e faz com que continuemos amargando a penúltima colocação no Ideb. Isso faz com que milhares de crianças já estejam com seus respectivos futuros comprometidos.

A equipe multidisciplinar prometida pelo secretário de Educação Frederico Rangel, composta por dois assistentes sociais, um psicólogo e um professor para trabalhar tecnicamente com as demandas da classe, como os pedidos de remanejamento, licença prêmio e conflitos internos nas unidades já está atuando?

Nossos alunos das escolas públicas estão sendo preparados, na verdade, para formarem uma massa de excluídos que não terão oportunidade de sobreviver na ‘selva’ da concorrência laborativa.

Pelo visto, a educação municipal ‘naufraga’. Afinal, a missão de Rosinha é fazer política partidária 365 dias por ano.

Cláudio Andrade.

Um comentário:

Anônimo disse...

Cláudio a partir de segunda ( 28/09) todas as escolas e repartições públicas municipais que tem funcionários terceirizados da empresa Nova Rio nãoppoderão mais contar com os mesmos, pois todos foram demitidos.