sexta-feira, 24 de julho de 2015

Vídeo no G1 denuncia a precariedade no HGG em Campos, RJ e direção se defende.


O vídeo gravado pelo acompanhante de um paciente mostra o momento em que uma mulher dá entrada no Hospital Geral de Guarus, em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, carregada pelas pernas e braços. O esforço dos funcionários é necessário devido à falta de macas. No entanto, em nota, a Prefeitura afirma que dispõe de macas e cadeiras de rodas. Nas imagens gravadas pela repórter da InterTV Planície, Valéria Vieira, outros problemas vêm à tona. Unidade de Terapia Intensiva (UTI) sem portas ou nenhum tipo de isolamento, além de pessoas passando juntas pela triagem são alguns deles.

Em entrevista (confira no vídeo acima), o diretor do HGG, Wilson Cabral, afirma que a unidade está em obras e os funcionários fazem o que podem para atender os pacientes. Sobre a falta de isolamento da UTI, o hospital afirmou, por meio de nota, que a porta apresentou problemas em virtude do uso contínuo. "Uma equipe já foi acionada para realizar o reparo", garante a assessoria de comunicação da unidade.

"Mesmo nos corredores, a unidade atende a todos os pacientes. A gente não fecha as portas para ninguém", destacou Wilson Cabral. As intervenções para a melhoria do espaço começaram há aproximadamente dois anos, mas, nesta quarta-feira (22) ninguém trabalhava na obra. Os funcionários afirmam que ela está parada, mas o diretor garante que a obra "segue em ritmo lento".

O vídeo também mostra um homem na enfermaria feminina acompanhando a paciente, o que é proibido; consultórios em péssimas condições e o setor de isolamento respiratório com paredes mofadas. A assessoria do hospital disse que não é rotina a presença de homens como acompanhantes na enfermaria feminina e que o caso mostrado se trata apenas de uma visita.

A sala de repouso dos médicos e funcionários de plantão também está em situação crítica, sem janela ou banheiro, mas o hospital afirma que eles podem utilizar dois banheiros que ficam de frente para a sala. Outro problema registrado é que para chegar ao centro cirúrgico, é preciso passar por um amontoado de equipamentos inutilizados e as ambulâncias estão sucateadas. O hospital ressalta que os setores estão dentro do planejamento de reforma e ampliação da unidade.

A assessoria do hospital informou que alguns pacientes estão temporariamente no corredor em virtude da grande demanda, que supera a capacidade dos leitos disponíveis no HGG. "Eles aguardam resultados de exames e/ou transferência para outra unidade da rede SUS", diz o hospital.

O vídeo por ser visto AQUI

Fonte: G1

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